• Aprender a conhecer - O que marcará a modernidade educativa é a didática do aprender a conhecer, ou do saber pensar, englobando, num só todo, a necessidade de apropriação do conhecimento disponível e seu manejo criativo e crítico. (PEDRO DEMO, 1993).

Estímulo ao pensar de forma crítica e criativa, desenvolvendo capacidade de comparação, análise, classificação, argumentação, interpretação, crítica, discernimento, etc. São chamadas atividades lógico-racionais.

• Aprender a fazer - Um sujeito de práxis, de ação e reflexão sobre seu mundo, que não pode ser compreendido fora de suas relações dialéticas com o mundo. Alguém que é sujeito e não objeto, que constrói o conhecimento na sua interação com o mundo, com os outros, que organiza a sua própria experiência e aprende de um jeito original e específico. (PAULO FREIRE, 1983).

Estímulo ao desenvolvimento das capacidades do participante, sua habilidades e competências, transpondo o conteúdo para sua vida diária, aplicando-o ao seu trabalho.

• Aprender a ser/ conviver – Conviver refere-se a aprender a viver juntos, desenvolvendo o conhecimento dos outros, da sua história, tradições e espiritualidade. E, a partir daí, criar um espírito novo que, fundamentado na percepção das nossas crescentes interdependências, na análise partilhada dos riscos e dos desafios do futuro, conduz à realização de projetos comuns ou, então, a uma gestão inteligente e apaziguadora dos inevitáveis conflitos. (DELORS, 1997).

Estímulo ao autoconhecimento, evolução como pessoa e compreensão do princípio da unidade/ diversidade, onde se respeita e se aprende com as diferenças. O relacionamento interpessoal é valorizado e estimulado.

Aprendizagem envolve mudança de comportamento e atitude, é um salto qualitativo, um abrir novas oportunidades e possibilidades.